quarta-feira, 22 de julho de 2015

Michel Temer o bombeiro

Michel Temer tem sido a voz da serenidade em momentos de turbulência. Como o momento atual em que a turbulência parece  estar de todos os lados querendo sufocar o governo petista. Temer diz que a posição de Eduardo Cunha que "rompeu" com o governo é pessoal e que crises se acaba com água e não com gasolina.

Leia a ma´teria com Michel Temer:


O vice-presidenteMichel Temer (PMDB) disse nesta terça-feira, 21, que os partidos de oposição não devem ser contrários ao governo apenas porque perderam a eleição. “[Os partidos] devem opor-se com uma questão de mérito, não é se opor simplesmente porque perdeu a eleição. No Brasil sempre foi assim. Quem perdeu a eleição acha que tem que contestar. O sistema jurídico impõe que a oposição fiscalize, observe, contrarie”, destacou.

Em seu segundo dia de palestras em Nova York, Temer falou na American Bar Association, seção da Ordem de Advogados, sobre os desafios institucionais e a coordenação política no Brasil. Lembrou que assumiu a articulação política em um momento “um pouco complicado da economia brasileira”.

“A coordenação política requer construir as condições para a governabilidade e implica diálogo com o objetivo de ouvir demandas, acomodar interesses e somar contribuições. Não me peçam para apagar incêndio com gasolina. Eu apago incêndio com água”, frisou o vice-presidente.

Após a palestra, perguntado sobre a crise política no país depois do anúncio do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de rompimento com o governo da presidenta Dilma Rousseff, o vice-presidente reafirmou que a divergência de Cunha é de natureza pessoal e não representa a posição atual do partido.

“Não significa uma crise institucional. Pode ocorrer que o PMDB resolva deixar o governo especialmente se, em 2018, pretender ter uma candidatura presidencial. Mas vai fazê-lo singelamente, suavemente, como uma questão política e não uma questão de atrito pessoal”, afirmou.

Agência Brasil

Nenhum comentário: