PMDB já costura aliança com
PSDB, DEM e PPS caso impeachment seja "inevitável"
Maior partido de sustentação do
governo federal, o PMDB já costura “aliança
nacional” com PSDB, DEM, PPS e
outros partidos de oposição para assumir a Presidência caso Dilma Rousseff (PT)
deixe o cargo. A informação é do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira
(PMDB), que classificou manifestações deste domingo como sinal de que “o povo
não quer que o País continue como está”.
“Não estou defendendo o impeachment, não fui às ruas, nem o PMDB quer ficar como oportunista ou golpista. Mas, se houver impeachment, nós vamos fazer um governo. Se for inevitável, faremos governo de coalização com PSDB, DEM, PPS para garantir a governabilidade. Tudo tem que estar bem costuradinho”, disse Eunício ao O POVO.
“Não estou defendendo o impeachment, não fui às ruas, nem o PMDB quer ficar como oportunista ou golpista. Mas, se houver impeachment, nós vamos fazer um governo. Se for inevitável, faremos governo de coalização com PSDB, DEM, PPS para garantir a governabilidade. Tudo tem que estar bem costuradinho”, disse Eunício ao O POVO.
Segundo o senador, “costura” com os
partidos de oposição começou neste sábado, em reuniões no Palácio do Jaburu,
residência oficial do vice-presidente Michel Temer (PMDB). Por conta do
encontro, Temer, Eunício e outras lideranças do partido se ausentaram inclusive
de convenção nacional do PMDB, que ocorreu neste sábado.
Manifestações
“A manifestação de hoje foi muito
forte, mostra que o País não quer continuar como está. A gente não pode, por
causa disso, achar que o PMDB vai ‘entrar e salvar a pátria’. Não vamos dar o
golpe, vai depender da Câmara. Mas se o impeachment chegar no Senado, nós não
vamos ter como desconsiderar”, disse o senador.
Atualmente, o PMDB é maior partido de sustentação de Dilma, com diversas indicações no governo federal. Na convenção deste sábado, o partido adiou por trinta dias a votação de qualquer mudança de sua postura com relação ao governo. Nos últimos dias, o partido teve inclusive reunião com a bancada do PSDB.
Atualmente, o PMDB é maior partido de sustentação de Dilma, com diversas indicações no governo federal. Na convenção deste sábado, o partido adiou por trinta dias a votação de qualquer mudança de sua postura com relação ao governo. Nos últimos dias, o partido teve inclusive reunião com a bancada do PSDB.
Jornal O Povo
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