Os vereadores de Santana do Cariri, Gilvaneide
Sisnando (PR) e João Cabral (PT), protagonistas de uma grande polêmica que
acabou na delegacia com uma denúncia de agressão física e verbal, se
confrontaram novamente na sessão da Câmara, na manhã dessa quinta-feira (27). A
vereadora Gilvaneide usou a tribuna para repercutir pronunciamento da deputada
federal Gorete Pereira (PR-CE), na Câmara dos Deputados na quarta-feira (26).
Gilvaneide foi além e disse que responsabiliza a prefeita Danielle Machado
(PSL) pelas ameaças de morte que, segundo ela, vem sofrendo. “Estou pagando um
alto preço por denunciar o que está errado. Estou recebendo várias ameaças de
morte,” disse a vereadora.Para Gilvaneide, a ouvidora Ana de Abreu Machado e o
vereador João Cabral (PT), são orientados pela prefeita para promover
terrorismo, com sua pessoa, em retaliação divulgação das denúncias. “Quero
dizer que as ameaças de morte não vão me calar,” afirmou a vereadora
Gilvaneide. No pronunciamento, a deputada Gorete Pereira garantiu que
formalizará a denúncia junto a Secretaria de Segurança do Estado.
Em seguida o líder da prefeita na Câmara, vereador João Cabral, usou a tribuna para dizer que a administração vem sofrendo um verdadeiro ataque por motivação pessoal. Sobre as acusações de ameaças de morte e agressões, o vereador disse que Gilvaneide terá que provar o que diz.
Quanto a compra do colorau, o líder da prefeita afirmou ser licita e disse que a administração apenas atendeu as necessidades do município. “O colorau deixa o alimento atrativos para as crianças,” disse o vereador, destacando uma operação matemática, onde diz que todo o colorau se resume a 250g por escola ao dia. Chegou a dizer que se dividido por cinco refeições, serão 50g por refeição. Para ele, nada de absurdo.
O vereador Vicente Brilhante (PSD) observou que não existe cinco refeições nas escolas do município e que a maioria é composta de café com leite, ou suco, com biscoito. “Então estão usando colorau até em lanche?” questionou o vereador Vicente.
Sobre o pronunciamento da deputada Gorete Pereira, o vereador João Cabral, disse que a deputada estava se metendo no que não lhe interessava. Ele cobrou as emendas prometidas e que jamais chegaram ao município. Para o vereador João Cabral o julgamento em curso contra a administração é prematuro. Segundo ele, tudo será esclarecido.
A sessão foi bem disputada por populares que ouviram atentamente o confronto dos vereadores. Um destacamento da Polícia Militar, solicitado ao município do Crato, esteve presente a sessão para garantir a segurança de todos.
TCM na cola
Enquanto a Câmara promovia o debate político sobre a crise que toma conta da administração, oito técnicos do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) visitavam as instalações de secretarias do município. Há a informação de que os técnicos já identificaram a compra de mais de 1 tonelada de colorau, além 1,6 toneladas de batata e 790 kg de alho. Os técnicos do TCM chegaram na terça-feira (25) e não se sabe quando devem deixar o município.
Secretária afastada
Outro fato que chamou a atenção de todos foi o anuncio de que a Secretária de Educação, Ana Sisnando, foi afastada do cargo e a prefeita pediu abertura de sindicância para apurar as denúncias de compra exorbitante de colorau e outros produtos.O afastamento foi informado durante a sessão da Câmara, na quinta-feira, pelo secretário de Governo Eneas Nogueira Neto. Segundo ele a prefeita Daniele Machado decidiu sobre o afastamento a partir do momento que tomou conhecimento das denúncias.Ainda, segundo o secretário, foi formada uma comissão para apurar o caso. A comissão terá 60 dias para concluir a investigação. Mesmo com o afastamento da secretária e a criação de uma comissão para investigar, o secretário disse que a administração não admite a possibilidade de haver irregularidade.
Em seguida o líder da prefeita na Câmara, vereador João Cabral, usou a tribuna para dizer que a administração vem sofrendo um verdadeiro ataque por motivação pessoal. Sobre as acusações de ameaças de morte e agressões, o vereador disse que Gilvaneide terá que provar o que diz.
Quanto a compra do colorau, o líder da prefeita afirmou ser licita e disse que a administração apenas atendeu as necessidades do município. “O colorau deixa o alimento atrativos para as crianças,” disse o vereador, destacando uma operação matemática, onde diz que todo o colorau se resume a 250g por escola ao dia. Chegou a dizer que se dividido por cinco refeições, serão 50g por refeição. Para ele, nada de absurdo.
O vereador Vicente Brilhante (PSD) observou que não existe cinco refeições nas escolas do município e que a maioria é composta de café com leite, ou suco, com biscoito. “Então estão usando colorau até em lanche?” questionou o vereador Vicente.
Sobre o pronunciamento da deputada Gorete Pereira, o vereador João Cabral, disse que a deputada estava se metendo no que não lhe interessava. Ele cobrou as emendas prometidas e que jamais chegaram ao município. Para o vereador João Cabral o julgamento em curso contra a administração é prematuro. Segundo ele, tudo será esclarecido.
A sessão foi bem disputada por populares que ouviram atentamente o confronto dos vereadores. Um destacamento da Polícia Militar, solicitado ao município do Crato, esteve presente a sessão para garantir a segurança de todos.
TCM na cola
Enquanto a Câmara promovia o debate político sobre a crise que toma conta da administração, oito técnicos do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) visitavam as instalações de secretarias do município. Há a informação de que os técnicos já identificaram a compra de mais de 1 tonelada de colorau, além 1,6 toneladas de batata e 790 kg de alho. Os técnicos do TCM chegaram na terça-feira (25) e não se sabe quando devem deixar o município.
Secretária afastada
Outro fato que chamou a atenção de todos foi o anuncio de que a Secretária de Educação, Ana Sisnando, foi afastada do cargo e a prefeita pediu abertura de sindicância para apurar as denúncias de compra exorbitante de colorau e outros produtos.O afastamento foi informado durante a sessão da Câmara, na quinta-feira, pelo secretário de Governo Eneas Nogueira Neto. Segundo ele a prefeita Daniele Machado decidiu sobre o afastamento a partir do momento que tomou conhecimento das denúncias.Ainda, segundo o secretário, foi formada uma comissão para apurar o caso. A comissão terá 60 dias para concluir a investigação. Mesmo com o afastamento da secretária e a criação de uma comissão para investigar, o secretário disse que a administração não admite a possibilidade de haver irregularidade.
Site Miséria
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