A
idade fica situada na faixa entre 18 e 30 anos, são apenas alfabetizados,
normalmente solteiros e a profissão de boa parte é pedreiro ou apenas servente.
Esse é o perfil da maioria dos homens que agrediram mulheres no ano passado nos
municípios de Juazeiro do Norte e Crato segundo um estudo de equipe
multidisciplinar do Tribunal de Justiça do Ceará em torno dos procedimentos
feitos no Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca
de Juazeiro do Norte.
Outro dado que chama a atenção é o de que 28,72% dos processos terminam arquivados por uma simples retratação do cônjuge na audiência preliminar. Já o perfil das mulheres agredidas detectado no estudo aponta pessoas do sexo feminino com idade igualmente entre 18 e 30 anos, solteiras, alfabetizadas, trabalhadoras do lar e ex-companheiras. Ou seja, muitas vezes, a vontade de desatar um relacionamento torna-se conflitante.
O trabalho foi feito a partir de consultas ao livro de inquéritos policiais pertencente ao Juizado que, desde o ano passado, atende, também, o município de Crato. São 523 processos registrados, sendo que o maior volume se deu no mês de agosto com 100 casos. Do total geral, são 84,51% de Juazeiro do Norte e 15,48% oriundos do município vizinho. O volume de inquéritos cresceu 55% na comparação com o ano anterior (2012) no que pese ter havido a inclusão de Crato.
Por faixa etária, as mulheres agredidas no ano passado foram entre 18 e 30 anos (37,72%), de 31 a 40 anos (28,51%), de 41 a 59 anos (16,24%), até 14 anos (5,05%), de 60 a 80 anos (4,87%), de 15 a 17 anos (4,69%) e acima de 80 anos (0,36%). Quanto ao grau de instrução: alfabetizadas (38,26%), ensino médio completo (16,96%), ensino fundamental completo (13,17%), ensino fundamental incompleto (8,66%), ensino médio incompleto (7,40%), não informado (6,13%), não alfabetizadas (5,77%), ensino superior incompleto (2,52%) e ensino superior completo (0,10%).
Com relação ao estado civil o estudo aponta os seguintes números: solteiras (54,15%), casadas (24%), amasiadas (8,84%), viúvas (4,33%), não identificado (3,42%), divorciadas (3,06%) e separadas (2,16%). Já as cidades onde nasceram foram: Juazeiro do Norte (49,09%), Crato (14,44 %), outras cidades do Ceará e outros estados (14,80%), Barbalha ou não identificado (3,42%). Ou seja, entre as cidades exclusivamente do Ceará o total é de 81,75% das mulheres agredidas.
O estudo mostra ainda as atividades delas quais sejam: do lar (21,84%), doméstica (7,94%), comerciária e vendedora (4,87%), diarista (3,42%), operária (3,24%), auxiliar de produção (2,70%), costureira (2,34%), professora e cozinheira (2,16%), estudante e aposentada (2,10%), agricultora (1,98%), serviços gerais (1,44%), recepcionista e autônoma (1,26%), servidora pública e cabeleireira (1,08%), auxiliar de escritório e garçonete (0,72%), pensionista e empresária (0,54%), balconista e atendente de telemarketing (0,36%), advogada, técnica de enfermagem, parteira, caixa, agente funerária, lavadeira, serigrafista, faxineira e esteticista (0,18%), além de desempregadas (1,26%), outras atividades (6,85%) e não informado (11,55%).
Eis ainda o grau de parentesco ou de proximidade da vítima em relação ao acusado: ex-companheira (29,78%), companheira (23,64%), esposa (11,37%), namorada ou ex-namorada (6,85%), mãe (4,69%), irmã (3,79%), enteada/padrasto (2,70%), filha/pai (2,16%), ex-esposa (1,80%), cunhada (1,08%), sobrinha (0,90%), sogra (0,90%), tia (0,54%), neta (0,54%), prima (0,36%), cuidadora (0,18%), vizinha (0,18%), outros (7,94%) e não informado (0,36%). Ou seja, 73,44% do parentesco entre as vítimas e seus agressores configuram-se como casais e ex-casais.
Os tipos de Medidas Protetivas expedidos pelo juizado foram: proibição de aproximação (31,31%), proibição de contato (31,31%), afastamento do lar (10,67%), prestação de alimentos provisionais (10,24%), restrição ou suspensão de visitas aos filhos menores (7,93%), guarda definitiva dos filhos (0,14%) e outras medidas (8,36%). Já os maiores índices quanto aos tipos de violência são: física, moral e psicológica (31,40%), só física e psicológica (15,70%), física (14,60%), física e moral (11,19%) e só psicológica (10,46%).
Sobre os acusados destaque-se as idades de 18 a 30 anos (40,03%), de 31 a 40 anos (29,78%), de 41 a 59 anos (24,37%), de 60 a 80 anos (3,28%), acima de 80 anos (0,19%) e não informada (2,32%). Quanto ao grau de instrução destes: alfabetizados (40,03%), ensino fundamental completo, cursando ou incompleto (24,56%), ensino médio completo, cursando ou incompleto (19,92%), não alfabetizados (6,57%), ensino superior completo, cursando ou incompleto (1,93%) e não informado (6,96%).
Com relação às atividades profissionais dos acusados a maioria é pedreiro/servente (10,44%), vendedor (9,67%), serviços gerais (6,18%), comerciante (4,64%), agricultor (4,83%), operário (3,48%), aposentado (3,28%), motorista (3,09%), ajudante (2,51%), autônomo e mototaxista (2,32%), estudante e sapateiro (2,12%), vigilante (1,93%), sem profissão (2,51%), não informado (5,60%), desempregado (2,51%) e outras ocupações (29,59%). Outro fato que chama a atenção é o da maioria ou 32,88% fazer uso de bebidas alcoólicas. Já o que não bebem são 14,50%, enquanto os que bebem e usam drogas representam 8,51% ou usam apenas substâncias entorpecentes 9,86%.
Outro dado que chama a atenção é o de que 28,72% dos processos terminam arquivados por uma simples retratação do cônjuge na audiência preliminar. Já o perfil das mulheres agredidas detectado no estudo aponta pessoas do sexo feminino com idade igualmente entre 18 e 30 anos, solteiras, alfabetizadas, trabalhadoras do lar e ex-companheiras. Ou seja, muitas vezes, a vontade de desatar um relacionamento torna-se conflitante.
O trabalho foi feito a partir de consultas ao livro de inquéritos policiais pertencente ao Juizado que, desde o ano passado, atende, também, o município de Crato. São 523 processos registrados, sendo que o maior volume se deu no mês de agosto com 100 casos. Do total geral, são 84,51% de Juazeiro do Norte e 15,48% oriundos do município vizinho. O volume de inquéritos cresceu 55% na comparação com o ano anterior (2012) no que pese ter havido a inclusão de Crato.
Por faixa etária, as mulheres agredidas no ano passado foram entre 18 e 30 anos (37,72%), de 31 a 40 anos (28,51%), de 41 a 59 anos (16,24%), até 14 anos (5,05%), de 60 a 80 anos (4,87%), de 15 a 17 anos (4,69%) e acima de 80 anos (0,36%). Quanto ao grau de instrução: alfabetizadas (38,26%), ensino médio completo (16,96%), ensino fundamental completo (13,17%), ensino fundamental incompleto (8,66%), ensino médio incompleto (7,40%), não informado (6,13%), não alfabetizadas (5,77%), ensino superior incompleto (2,52%) e ensino superior completo (0,10%).
Com relação ao estado civil o estudo aponta os seguintes números: solteiras (54,15%), casadas (24%), amasiadas (8,84%), viúvas (4,33%), não identificado (3,42%), divorciadas (3,06%) e separadas (2,16%). Já as cidades onde nasceram foram: Juazeiro do Norte (49,09%), Crato (14,44 %), outras cidades do Ceará e outros estados (14,80%), Barbalha ou não identificado (3,42%). Ou seja, entre as cidades exclusivamente do Ceará o total é de 81,75% das mulheres agredidas.
O estudo mostra ainda as atividades delas quais sejam: do lar (21,84%), doméstica (7,94%), comerciária e vendedora (4,87%), diarista (3,42%), operária (3,24%), auxiliar de produção (2,70%), costureira (2,34%), professora e cozinheira (2,16%), estudante e aposentada (2,10%), agricultora (1,98%), serviços gerais (1,44%), recepcionista e autônoma (1,26%), servidora pública e cabeleireira (1,08%), auxiliar de escritório e garçonete (0,72%), pensionista e empresária (0,54%), balconista e atendente de telemarketing (0,36%), advogada, técnica de enfermagem, parteira, caixa, agente funerária, lavadeira, serigrafista, faxineira e esteticista (0,18%), além de desempregadas (1,26%), outras atividades (6,85%) e não informado (11,55%).
Eis ainda o grau de parentesco ou de proximidade da vítima em relação ao acusado: ex-companheira (29,78%), companheira (23,64%), esposa (11,37%), namorada ou ex-namorada (6,85%), mãe (4,69%), irmã (3,79%), enteada/padrasto (2,70%), filha/pai (2,16%), ex-esposa (1,80%), cunhada (1,08%), sobrinha (0,90%), sogra (0,90%), tia (0,54%), neta (0,54%), prima (0,36%), cuidadora (0,18%), vizinha (0,18%), outros (7,94%) e não informado (0,36%). Ou seja, 73,44% do parentesco entre as vítimas e seus agressores configuram-se como casais e ex-casais.
Os tipos de Medidas Protetivas expedidos pelo juizado foram: proibição de aproximação (31,31%), proibição de contato (31,31%), afastamento do lar (10,67%), prestação de alimentos provisionais (10,24%), restrição ou suspensão de visitas aos filhos menores (7,93%), guarda definitiva dos filhos (0,14%) e outras medidas (8,36%). Já os maiores índices quanto aos tipos de violência são: física, moral e psicológica (31,40%), só física e psicológica (15,70%), física (14,60%), física e moral (11,19%) e só psicológica (10,46%).
Sobre os acusados destaque-se as idades de 18 a 30 anos (40,03%), de 31 a 40 anos (29,78%), de 41 a 59 anos (24,37%), de 60 a 80 anos (3,28%), acima de 80 anos (0,19%) e não informada (2,32%). Quanto ao grau de instrução destes: alfabetizados (40,03%), ensino fundamental completo, cursando ou incompleto (24,56%), ensino médio completo, cursando ou incompleto (19,92%), não alfabetizados (6,57%), ensino superior completo, cursando ou incompleto (1,93%) e não informado (6,96%).
Com relação às atividades profissionais dos acusados a maioria é pedreiro/servente (10,44%), vendedor (9,67%), serviços gerais (6,18%), comerciante (4,64%), agricultor (4,83%), operário (3,48%), aposentado (3,28%), motorista (3,09%), ajudante (2,51%), autônomo e mototaxista (2,32%), estudante e sapateiro (2,12%), vigilante (1,93%), sem profissão (2,51%), não informado (5,60%), desempregado (2,51%) e outras ocupações (29,59%). Outro fato que chama a atenção é o da maioria ou 32,88% fazer uso de bebidas alcoólicas. Já o que não bebem são 14,50%, enquanto os que bebem e usam drogas representam 8,51% ou usam apenas substâncias entorpecentes 9,86%.
site Miséria
Nenhum comentário:
Postar um comentário