A aposta no setor canavieiro da região do Cariri, mesmo com a quase
extinção dos plantios de cana, tem levado a investimentos na formação de novos
técnicos. Para isso, está prestes a ser inaugurada na região uma
fábrica-escola, uma mini usina de cana-de-açúcar para levar a prática do
processamento do produto na agroindústria.
O projeto está sendo viabilizado por
meio do Governo do Estado, Município de Barbalha e Centro de Ensino Tecnológico
(Centec). A meta é levar, além da teoria, a formação prática para os
estudantes, e ao mesmo tempo incentivar a criação de pequenas empresa para
atuar no processamento da cana.
Desde 2009 que o projeto vem sendo
pensando para a região, na área onde também funcionam experimentos da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária(Embrapa). O secretário de Desenvolvimento
Agrário de Barbalha, Elismar Vasconcelos, está trabalhando diretamente na
fábrica-escola, no intuito de colocar em funcionamento o projeto, como uma das
formas de incentivo à cultura canavieira na região.
Há mais de uma década o setor teve uma
grande representatividade no desenvolvimento econômico local, principalmente.
Na fábrica-escola poderão ser produzidos desde o álcool, cachaça, à rapadura,
batida e açúcar mascavo. Será nos moldes de uma mini indústria dos derivados de
cana, com todos os produtos que podem ser desenvolvidos por meio do
processamento da matéria-prima. As aulas serão ministradas pelos professores do
Centec. "Sem dúvida esse é um grande incentivo para o setor canavieiro,
nesse momento", ressalta o secretário, lembrando da possibilidade de
reativação da usina, desativada há cerca de uma década.
Os investimentos iniciais para dar
continuidade ao projeto da fábrica-escola, iniciada há cinco anos, foi do
Estado, com R$ 570 mil. A fase de finalização para colocar o projeto em
funcionamento, partiu da Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Barbalha.
Para Elismar, essa é uma contribuição importante no intuito de qualificar o
processo de formação dos alunos.
DN
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