Cerca de 160 municípios cearenses que pleiteiam o Selo Unicef Município Aprovado participaram, nesta semana, do quinto ciclo de capacitação destinado a adolescentes, articuladores e presidentes de Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Realizado no Auditório Deputado João Frederico Ferreira Gomes, da Universidade do Parlamento (Unipace), o evento propiciou aos participantes ampla avaliação do andamento das ações estratégicas que devem ser desenvolvidas pelos municípios na área da infância e da adolescência até 2016, quando serão anunciados os vencedores desta edição do Selo Unicef Município Aprovado.
O evento também serviu para divulgar a Plataforma Virtual de Acompanhamento (PVA) das ações do Selo, que consiste em um sistema digital cuja principal função é o acompanhamento da implementação das 27 ações estratégicas propostas na atual edição. A nova ferramenta também pretende garantir apoio aos municípios no que diz respeito à interação mútua dos participantes, objetivando, o alcance de melhores resultados, a partir de ferramentas de troca de experiências, de planejamento e implementação e de apresentação dos resultados.
Durante o quinto ciclo, os adolescentes também participaram de um momento específico de formação, como forma de continuidade aos temas que estão sendo trabalhados pelos Núcleos de Participação e Desenvolvimento dos Adolescentes (Nucas) - espaço de discussão e formação de adolescentes que os município estão sendo estimulados a criar nesta edição do Selo.
Dentre as discussões levantadas durante o encontro, a situação relativa à qualidade da água, bem como a falta de higienização de banheiros e cozinhas nas escolas públicas dos municípios participantes chamou a atenção dos coordenadores do evento. Em muitas unidades escolares, principalmente as que funcionam em regiões interioranas, há deficiência hídrica, não existe cozinha para o preparo das refeições que deveriam ser servidas aos alunos e as condições de limpeza dos banheiros são precárias, o que gera inúmeras possibilidades de propagação de doenças. Essas situações, conforme os representantes do Unicef no Ceará, precisam ser revistas e sanadas pelos municípios que pleiteiam a edição do Selo.
fonte: DN
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