Pressionado por problemas
climáticos, o preço
de um dos itens básicos da
mesa do brasileiro, o feijão,
disparou e tem assustado
os consumidores. O
feijão carioquinha passou
a ser o novo vilão da cesta
básica. Nos supermercados,
o pacote com um quilo
do produto está custando
em média R$11.
O aumento
no preço do item foi superior
a inflação chegando
a 41,62%, segundo dados
do Índice Nacional de Pre-
ços ao Consumidor Amplo
(IPCA).
Feirante há 15 anos no
mercado do Pirajá, em Juazeiro
do Norte, seu José
Francisco diz que nunca
viu o preço do feijão aumentar
tanto como nos
últimos meses. “Além de
ser difícil a gente encontrar
um produto de qualidade,
a saca do feijão tem
apresentado um valor bem
salgado e a gente tá sendo
obrigado a repassar esse
aumento para a clientela.
Os valores do produto vendidos
a granel estão variando
entre R$5 e R$10 o quilo,
a depender do tipo. O
carioquinha é o mais caro”,
afirma José Francisco.
Nos supermercados o
pacote do feijão-carioca
custa em média R$11. Dona
Maria do Carmo tomou um
susto quando se deparou
com o preço do produto. “Lá
em casa o feijão é um item
indispensável, mas com
esse valor teremos que racionar
o consumo. O carioquinha
que é o meu preferido
está custando mais de
R$10. O jeito é variar com
outros tipos de feijão como
o preto ou de corda que tem
o preço mais acessível”, explica
a dona de casa.
Buscando economizar a
professora Maria de Lourdes
além de comprar o item
a granel tem procurado outros
grãos para substituir o
feijão.
“Desde que o preço
do feijão começou a subir
eu deixei de comprar o produto
empacotado e passei a
comprar a granel. Consigo
uma economia de aproximadamente
R$2 em cada
quilo de feijão. Também
estou levando para casa a
lentilha e o grão-de-bico. A
gente aproveita a crise para
variar o cardápio”, conta a
professora.
- Jornal do Cariri
Nenhum comentário:
Postar um comentário