A Fundação Casa Grande acaba de firmar convênio com a instituição filantrópica de um dos maiores times de futebol do mundo, o Barcelona, da Espanha. Um dos 20 patronos da Fundação Barcelona, Eric Mateo Roca, esteve durante o fim de semana na entidade, para conhecer de perto a instituição e o projeto de uma escolinha de futebol voltado para as crianças carentes do sertão. O trabalho visa o desenvolvimento humano da garotada e contará com várias parcerias.
A Fundação Barcelona, instituição filantrópica ligada ao time, é a entidade parceria da Organização Não Governamental cearense a partir de agora. Os diretores da instituição, Alemberg Quindins e Rosiane Limaverde, além de alguns meninos da Casa Grande, tiveram a oportunidade de conhecer, em março deste ano, o projeto na Espanha desenvolvido pela fundação do time espanhol.
Segundo Alemberg, a fundação desenvolve as ações sociais do time, que é formado por 20 patronos. Eric Roca trouxe o convênio assinado pela direção da fundação para que fosse firmado no Brasil. Isso ocorreu na abertura da Mostra Ibero-Americana, que está acontecendo na Casa Grande. Conforme Alemberg, o esporte é uma ferramenta de desenvolvimento humano. A partir dessa visão, foi conseguido um recurso com a Fundação Nestlé para a compra de todo o material desportivo e construção de um campo de futebol, numa área de esporte doada pela Prefeitura local. A Fundação Barcelona vai preparar as crianças dentro do espaço. Para isso, técnicos do time virão para o Cariri com esta finalidade.
O projeto será gerenciado pela Fundação Casa Grande. Serão 160 crianças envolvidas com a ação. As equipes serão divididas nas categorias sub - 10, com crianças de 6 a 10 anos, e sub - 13, para crianças e adolescentes de 11 a 13 anos. Alemberg afirma que, para que esse convênio existisse, foi preciso resgatar um time de Nova Olinda, criado em 1964, o Titan Futebol Clube. "Era a diversão da juventude", diz. A equipe da pequena Nova Olinda chegou a jogar com o Sport Club do Crato e vários times da região. O time acabou na década de 70 e volta a ser resgatado.
fonte: Diário do Nordeste
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