A Secretaria de Saúde do Município de Mauriti vai abrir uma sindicância para apurar a segurança do órgão quanto aos procedimentos legais no atendimento da profissional que administrou a vacina tetravalente em um recém-nascido que morreu 20 horas depois de tomar o remédio.
O menino Cícero Diogo Furtado Magalhões, três meses, foi vacinado no Posto de Saúde da Família em Amauá. Além dele, outras quatro crianças também receberam a dosagem do mesmo lote da vacina, e não apresentaram nenhuma reação alérgica.
A causa da morte da criança, conforme o Sistema de Verificação de Óbito (SVO), emitido pela Faculdade de Medicina de Barbalha, já foi diagnosticada. O bebê faleceu devido a um quadro clínico de insuficiência respiratória, tendo como causa antecedente a broncopneumonia com a contribuição de uma desnutrição proteica. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) afirma que a probabilidade da criança ter sido morta em virtude da aplicação da vacina é remota.
Agora, a Secretaria de Saúde do Município busca esclarecer se os procedimentos da técnica de enfermagem que administrou a vacina estava de acordo com os manuais de boas práticas de vacinação. Segundo o órgão, a criança não estava recebendo tratamento para uma possível doenças, porque a família não procurou atendimento médico. Em visita à residência da criança, na manhã da última terça-feira, a agente de saúde Maria Amélia não foi informada de que o menino estaria doente.
Conforme a secretária de Saúde do Município, Maria Evânia Sousa Furtado, é importante que fique claro para a população que a morte de Cícero foi uma fatalidade. Ela diz que o órgão está convocando a sociedade a buscar os serviços de vacinação, uma vez que o Ministério da Saúde garante que a vacina tetravalente é totalmente segura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário