Consideradas de nível intermediário, as UPAs oferecem uma média de 13 a 15 leitos. Fortaleza já conta com três desses espaços fotos: Viviane Pinheiro
As cenas rotineiras de pacientes sendo atendidos em macas nos corredores dos grande hospitais públicos cearenses, em especial de Fortaleza, podem ser explicadas pela deficiência de 2.303 leitos hospitalares no Estado.
Enquanto a rede de assistência à saúde deveria disponibilizar um mínimo de 21.325 leitos, a população do Ceará, estimada em 8.444.307 milhões de pessoas, pode contar apenas com 19.022 leitos, incluindo públicos e privados. Os dados foram repassados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), conforme informações cadastradas no Ministério da Saúde.
Diante das estatísticas, o Ceará ainda não consegue cumprir a determinação da Portaria 1101, do Ministério da Saúde, lançada em junho de 2002, sobre a cobertura assistencial no Brasil. Segundo o documento, a proporção para a distribuição de leitos hospitalares deve obedecer à seguinte regra: mínimo de 2,5 leitos para cada 1.000 habitantes. Para atingir tal meta, o Estado ainda precisa aumentar em 10,8% o número de leitos.
Assim, a insuficiência de leitos para atender à demanda ainda é apontada como um dos graves problemas na área da saúde. Esta situação poderia ser amenizada se os níveis primário e secundário funcionassem adequadamente e as internações fossem a última opção, e não a primeira, como acontece hoje.
DN
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