A recomendação federal é antiga. Data de 1996 e foi batizada de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Uma espécie de norte quanto ao que deve ser feito para a oferta de ensino de qualidade, seja público ou privado. Dezesseis anos depois de ser criada, porém, a LDB ainda não é totalmente cumprida no tocante à escolaridade da população docente.
No Ceará, 26,19% do professorado da educação básica não cursou alguma licenciatura de graduação plena. Em bom português: não tem diploma de curso superior. O índice está pouco acima da média nacional - de 25,62%.
Um ranking foi elaborado pelo O POVO considerando a proporcionalidade entre o total de educadores e a quantidade não detentora de titulação de cada Unidade da Federação (UF). O percentual cearense ocupa a 14ª posição nacional. No Nordeste, é a oitava (somente Sergipe está em melhor situação, com 23,82%).
Em números absolutos, 23.826 lecionam no Ceará sem a vivência dos bancos de universidade. Neste quesito, o Estado tem o oitavo maior montante do País e o quarto maior do Nordeste (perdendo apenas para Bahia, Maranhão e Pernambuco).
Com e sem diploma, 90.949 educadores atuam na educação básica por aqui. São 2.105.411 em todo o Brasil. Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e referem-se a 2011, compondo o Censo Escolar.
Jornal O Povo
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