Quando os Leões do Bósforo de Fatih Terim conquistaram a Europa, no final da década de 1990, os gritos de “Welcome to the hell” (bem-vindos ao inferno) amplificaram entre os torcedores do Galatasaray. No ano de 2000, a grande força de Istambul devorou gigantes. Faturou Supercopa e Copa da Uefa. Porém, a festa das arquibancadas também marcou o agravamento da rivalidade entre turcos e ingleses. A rixa cruzou anos e derramamentos de sangue. E preocupa até hoje, às vésperas do segundo jogo de Galatasaray e Chelsea, válido pelas oitavas de final da Liga dos Campeões.
Em abril de 2000, na Taksim Square, na maior cidade turca, dois torcedores do Leeds foram mortos a facadas após confronto com torcedores (nada) anfitriões. O clube inglês estava na Turquia para disputar a semifinal da Copa da Uefa. Quase 14 anos depois, na última quarta-feira, dois torcedores do Chelsea foram esfaqueados no mesmo local, antes da primeira partida das oitavas de final disputada por Blues e Leões.
No dia 18 de março, será a vez dos fanáticos pelo Galatasaray irem até Londres enfrentar o Chelsea. A realidade em campo, proporcionada pelo 1 a 1 do primeiro jogo, é o que menos causa alerta. A recepção de londrinos e de vizinhos da pequena Leeds não promete ser das mais amistosas. Será preciso operação mais do que especial para o evento. Caso contrário, mais um capítulo violento será escrito.
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