Em sua delação premiada, o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, citou repasses de propina a pelo menos 18 políticos de diversos partidos, entre eles PMDB, PT, PP, DEM, PSDB e PSB. A informação é do jornal Folha de S. Paulo, que aponta o PMDB como maior beneficiário dos repasses apontados por Machado, em cerca de R$ 100 milhões.
Machado disse que era procurado por políticos em busca de doações e, em seguida, solicitava repasses à empreiteiras com contratos na Transpetro. A lista inclui membros do PT, mas também de rivais opostos do partido, como o ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE, morto em 2014), Agripino Maia (DEM-RN), Felipe Maia (DEM-RN) e Heráclito Fortes (PSB-PI).
Machado disse que era procurado por políticos em busca de doações e, em seguida, solicitava repasses à empreiteiras com contratos na Transpetro. A lista inclui membros do PT, mas também de rivais opostos do partido, como o ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE, morto em 2014), Agripino Maia (DEM-RN), Felipe Maia (DEM-RN) e Heráclito Fortes (PSB-PI).
Os sigilos das delações de Sérgio Machado e de seus filhos foram levantados nesta terça-feira, 14, por decisão do ministro Teori Zavascki (Supremo Tribunal Federal), em mesmo despacho que negou prisão de Calheiros, Jucá e Sarney.
“Embora a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam ao procurarem o depoente que não obteriam dele doação com recursos do próprio, enquanto pessoa física, nem da Transpetro, e sim de empresas que tinham relacionamento contratual com a Transpetro”, diz o documento.
Base e oposição
Repasses teriam sido procurados, ainda segundo a delação, por líderes do PMDB como os senadores Renan Calheiros (AL), José Sarney (AP), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Romero Jucá (RR), bem como o ministro do Turismo, Eduardo Alves (RN). Aliados do petismo como Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Cândido Vaccarezza (PT-SP), Ideli Salvatti (PT-SC), Jorge Bittar (PT-RJ), também são citados.
Fecham a lista Francisco Dornelles (PP-RJ), Garibaldi Alves (PMDB-RN) e Valter Alves (PMDB-RN). No caso de Renan, Jucá e Sarney, Sérgio Machado afirmou ter feito repasses tanto por doações oficiais quanto com dinheiro em espécie. O delator também detalhou como eram feitos os repasses, bem quais empresas aceitavam fazer pagamentos de propina por contratos com a Transpetro.
- Redação O POVO Online
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