Em janeiro foram registradas sete chuvas, distribuídas em 45,5 milímetros. A maior precipitação foi de 11,5 milímetros. Durante todo o mês de fevereiro nove chuvas foram registradas e o volume acumulado saltou para 137,5 milímetros. O maior volume de chuvas foi registrado no mês de março, com 178 milímetros, distribuídos em nove ocorrências. Até o dia 10 de abril haviam sido registradas três chuvas, perfazendo 47 milímetros. No período de 1º de janeiro a 10 de abril foram registrados no município 408 milímetros, volume considerado abaixo da média. Historicamente a pluviosidade média de Barbalha é de 1.160.1 milímetros com chuvas concentradas de janeiro a abril. O baixo volume de chuvas em 2012 preocupa.
A falta de precipitação reflete no dia-a-dia dos agricultores. Legumes, frutas e verduras ficam até 50% mais caros. Sem chuva, a oferta de produtos é menor e o preço sobe. De maneira geral o quadro que configura a estiagem se mantém nesta segunda quinzena de abril. Essa situação está comprometendo lavouras, pastagens e produção de alguns hortifrutigranjeiros. O preço do feijão de corda alcançou o maior valor dos últimos 10 anos. A seca que atinge a Bahia, o principal centro produtor do Nordeste, e outras regiões de produção contribuiu diretamente para a elevação do principal produto que integra a cesta básica do cearense.
A tendência é de alta em decorrência da estiagem e da escassez do grão. O preço da saca de 60 quilos do feijão de corda chegou a R$ 300,00. Em comparação com o preço praticado em fevereiro passado, o valor da saca de 60 quilos saltou de R$ 180,00 para R$ 300,00, um aumento de 67,6%. Esse acréscimo ocorre também em outras cidades da região. Na feira livra de Barbalha, o preço do produto de melhor qualidade passou de R$ 3,50 em fevereiro passado, para até R$ 6.00, uma elevação de 55%.
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