O governador Cid Gomes volta a ter mais uma séria crise em seu governo. No ano passado, a geve dos policiais foi o estopim para uma série de acontecimentos que deixaram o governador em seu pior momento político.
Passadas as greves, incluindo ainda um movimento dos professores retorna ao xadrez político as denúncias feitas pelo deputado estadual Heitor Férrer de que uma empresa que atua no setor de empréstimos consignados para servidores estaduais seria beneficiada por ser de propriedade de um genro do chefe da casa Civil Arialdo Pinho. A empresa Promus é de propriedade de Luis Antonio Ribeiro Valadares de Sousa, genro de Arialdo.
A entrada da empresa do genro de Arialdo no negócio do crédito consignado se deu por meio de sublocação, quando em 2009, uma licitação contratou a ABC (Administradora Brasileira de Cartões S.A.) para administrar a operação dos empréstimos aos servidores estaduais.
Uma cláusula do edital permitia à vencedora indicar uma empresa promotora para intermediar com exclusividade as transações entre servidores e os bancos Caixa Econômica Federal e Bradesco. A ABC então indicou a Promus.
Ontem, 10, o deputado Heitor Férrer apresentou um pedido de CPI na Assembléia Legislativa para apurar o caso.
Segundo Heitor a própria base aliada deveria assinar o pedido que já tem 7 adesões. Para instalar a CPI o parlamentar precisa de 12 assinaturas.
Dentre os nomes que assinaram o pedido de CPI, Eliane Novaes, do PSB, parlamentar que por diversas vezes questionou o governador Cid Gomes.
O Governo do Estado, ao mesmo tempo, soltou uma nota em que cobra da ABC explicações detalhadas de como é feito todo o trabalho de empréstimo consignado.
Falando com a imprensa, o governador Cid Gomes (PSB) afirmou que não aceita tráfico de influência nem desonestidade em seu governo.
As denuncias chamam a atenção por não serem novas. São de setembro do ano passado. E até agora nada foi apurado.
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