Atendendo a um pedido da Procuradoria do TJDF-CE, Tribunal de Justiça Desportiva, o seu presidente, Antônio Rodrigues, deferiu ontem o pedido de realização do Clássico-Rei com duas torcidas, 50% para Ceará e Fortaleza, contrariando o desejo da diretoria alvinegra de um percentual de 90% para o mandante.
O presidente do TJDF afirmou que não esperava que houvesse mais polêmica acerca disso. "Vale esclarecer que a última palavra, em Justiça Desportiva, sobre o problema não é a do TJD, mas do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Quem não concordar, que recorra para o STJD", revelou Rodrigues.
O Ceará defende que o regulamento prevê a divisão de 90% para o mandante, no caso o Fortaleza, no primeiro jogo e 10% para o visitante. No segundo jogo, a situação se inverteria.
Rodrigues disse, contudo, que foi o primeiro a defender essa tese, mas os próprios clubes informaram à época que esse seria um percentual perigoso para a torcida minoritária.
Na reunião de ontem, o Fortaleza não apresentou o seu plano de ação, como mandante do primeiro jogo e essa foi uma das razões para que houvesse uma nova reunião hoje, já contando com representantes do Ministério Público e da Polícia Militar (PM). Serão definidos também os preços de ingressos e outras providências de segurança.
Datas mantidas
O presidente da Federação Cearense de Futebol (FCF), Mauro Carmélio, confirmou ontem que as datas das finais do Estadual estão mantidas para os dias 6 e 13 de maio, apesar do pedido do Fortaleza para que o jogo de volta fosse transferido para a semana seguinte, dia 20.
Carmélio informou ainda que a PM irá triplicar o efetivo de segurança da procissão da Igreja de Fátima, no dia 13, e que o órgão estuda promover mudanças no trajeto do cortejo, para evitar incidentes com os torcedores que forem ao PV.
DN
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