A falta de sangue para transfusões pode comprometer a realização de
cirurgias de grande complexidade, como alguns tipos de transplantes que dão
vida nova a pacientes com doenças incuráveis. O sangue doado voluntariamente
também é utilizado em terapia para o câncer ou portadores de muitas outras
doenças dependem de transfusão de sangue para seu tratamento. O sangue também é
essencial para a sobrevida de recém-nascidos prematuros e de pessoas que
sofreram grandes acidentes. Em resumo, a falta de sangue põe em risco a vida de
pessoas que somente a doação voluntária pode salvar. Doar sangue, portanto, é
uma atitude que deve partir de qualquer cidadão que tenha consciência da
importância de ajudar o próximo.
No Estado, o Centro de
Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) é o banco de sangue responsável por
atender a esses pacientes. A Hemorrede Estadual – composta por unidades no Crato,
Fortaleza, Iguatu, Juazeiro do Norte, Quixadá e Sobral – é responsável por
todos os serviços públicos de hemoterapia do Estado. Desde outubro do ano
passado, o Hemoce atende 100% da demanda de fornecimento de hemocomponentes em
todo o território estadual, priorizando o atendimento à rede do SUS.
O Hemoce assiste 167
hospitais públicos, 105 hospitais privados com leitos SUS contratados, 28
hospitais privados sem leitos SUS contratados e 64 Agências Transfusionais. O
Hemocentro Coordenador, em Fortaleza é responsável pelo atendimento em
hospitais de maior complexidade e com maior necessidade de transfusões do
estado, como o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e o Instituto Dr. José Frota
(IJF).
Diariamente, o Hemoce
registra histórias de pacientes que necessitam do seu gesto de solidariedade.
Algumas com sucesso, como a do pequeno Arthur Alves da Silva, de apenas sete
anos, que com apenas dois foi diagnosticado com Púrpura Trombocitopênica
Idiopática - uma doença sanguínea, que causa a diminuição do número de
plaquetas no sangue – e por bastante tempo precisou receber transfusão de
sangue.
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