RETORNO
A portuguesa cratense após um tempo de inatividade voltou,
e fez um amistoso contra o Icasa domingo 25 de maio
empatando em 3 a 3, depois de estar à frente do placar
por três vezes. A volta da Lusa agradou a um bom número
de torcedores que estiveram no Mirandão. O amistoso serviu
para dirigentes de Icasa e principalmente para o treinador
Paulo Morgado observar o bom futebol do garoto
Mael, que marcou dois gols. A região do Cariri tem bons
jogadores, mas a empresa que veio dirigir o Icasa prefere
trabalhar com jogadores do Sul e Sudeste, que chegam
aqui e só dão despesas com passagens e hospedagens,
dificilmente dão lucro ao time. Os dirigentes do Icasa precisam
prestar mais atenção ao futebol da nossa região, e
esquecer a palavra imediatismo.
REPRESENTATIVIDADE
O Santa Cruz do Recife passou dez anos para voltar a Série A,
principal divisão do futebol brasileiro, o Náutico continua na
Série B, e o esporte está na Série A. Os dois representantes
baiano, o Vitória, na primeira divisão, e o Bahia, na segunda.
O futebol nordestino já teve uma maior representatividade,
pois Fortaleza e Ceará já estiveram na série A, hoje o Tricolor
de Aço está a sete anos na série C. É um tempo considerável
para um time da grandeza do Fortaleza. O Ceará, ano passado
fez uma péssima campanha se livrando do rebaixamento
na última rodada. Esse ano se o Vovô não formar um bom
elenco, vai mais uma vez brigar pela permanência na série B.
MAMÃO COM AÇÚCAR
Os dirigentes do Ferroviário estão brincando com o futebol,
desistiram de disputar a Copa Fares Lopes, e agora estão
querendo a vaga de volta. A Federação disse não, e com razão,
pois os dirigentes sabem que a Fares Lopes dá prejuí-
zo e que o lucro está na Copa do Brasil do ano seguinte. A
Copa Fares Lopes é um tiro curto e esse ano ficou mais curto
ainda, pois a segunda fase até a grande final é na base do
mata-mata. Para os times que há pouco tempo disputaram
a segunda divisão com jogos de ida e volta, a Fares Lopes é
mamão com açúcar.
DEZ A NOVE
Na semana passada o clima esquentou no ambiente interno
do Icasa, pois boa parte do conselho deliberativo se posicionou
contra a empresa M.9. Sabiamente, o presidente do
conselho, Major Angra, resolveu o problema através de uma
votação, e a empresa M.9 venceu por um voto, dez a favor e
nove contra. O clima esquentou ainda mais quando o executivo
da empresa, Thiago Santos, se retirou da sala insatisfeito,
e declarou que ninguém do Conselho se colocou à
disposição da empresa para ajudar. O que se espera, é que
os novos conselheiros que votaram contra, não façam a política
do quanto pior melhor.
- Por Cícero Nicássio
Jornal do Cariri
Coluna Toque de Primeira
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