quarta-feira, 11 de abril de 2012

Alta na venda de material de construção

Há aproximadamente três anos, as lojas de material de construção da região do Cariri estão aumentando suas vendas. O desenvolvimento do setor deve-se ao aquecimento da construção civil, que atualmente está em expansão, com a chegada de grandes empreendimentos comerciais e com a constante procura por imóveis residenciais.

Os consumidores caririenses buscam produtos de qualidade média e regular e que tenham preços acessíveis. Já os comerciantes investem na aquisição de novidades que possam atrair os compradores. Além dos produtos básicos da construção, como cimento, blocos, telhas e materiais hidráulicos e elétricos, na maioria das casas de materiais de construção, os itens mais comercializados são os pisos e as louças, produtos impermeabilizantes e tintas imobiliárias.

Somente em Juazeiro do Norte existem cerca de 10 lojas de materiais de construção de grande porte. O diferencial dessas lojas está na variedade de produtos. Atualmente, a inovação está nos pisos, em que clientes podem encontrar desde os tradicionais até os em madeira, em pedras ou os decorados com pinturas em serigrafias.

Todo esse aquecimento das vendas de material para o setor da construção civil é atribuído principalmente à instalação de universidades e faculdades, que atraem estudantes de outras localidades do País para o Cariri.

Alta dos preços

Eles motivam a alta nos preços dos imóveis e até nos aluguéis, que podem variar de R$ 500 a R$ 1.500, em Juazeiro do Norte. Atualmente, é possível encontrar construtores que investem em imóveis apenas para alugar, especificamente aos estudantes. Também é comum encontrar empresários de outros segmentos que estão investindo no setor, construindo casas para serem vendidas através de financiamentos bancários.

Porém, uma parte dos grandes construtores ainda faz as compras para as edificações diretamente nas fábricas. As grandes marcas de produtos destinados à construção civil já estão enviando representantes para se fixarem na região. Contudo, isso não atrapalha as vendas nos estabelecimentos do ramo. Os comerciantes do setor avaliam que 80% do estoque é revendido mensalmente.

dn

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