Passado o período das festas de fim de ano e as vendas de presentes para o Natal, agora os magazines do interior do Ceará passam a modificar suas vitrines a fim de explorar a compra de material escolar e os festejos do Carnaval. O mês de fevereiro é anunciado como âncora visando bons lucros para o varejo. O planejamento dos comerciantes da região acompanha o procedimento de liberação antecipada de listas de material escolar pelas instituições de ensino, o que beneficia aos pais na hora da compra de cadernos, livros e demais itens de uso contínuo no ano letivo.
A relação de produtos solicitada pelas escolas deve estar adequadas à nova Lei Nº 12.886/2013, conhecida como "Lei do Material Escolar", que proíbe a cobrança de material coletivo, como produtos de higiene e limpeza, e insumos para o professor. Segundo a legislação, caso haja necessidade, os itens devem constar na mensalidade ou anuidade do colégio.
Retorno satisfatório
O comerciante Humberto Martins, proprietário de uma papelaria no Centro de Juazeiro, afirma que, mesmo com a Lei, que resultou na redução dos valores pagos pelos consumidores, ele está obtendo um retorno satisfatório nas vendas desse período. "A lista de produtos escolares ficou menor e, consequentemente, o montante arrecadado deu uma reduzida. Isso foi bom para os pais, mas também beneficiou ao comércio, que conseguiu ampliar o poder de compra da população. Apesar da economia nas compras, o volume de vendas cresceu. Agora atendemos um número maior de pessoas e conseguimos manter um saldo positivo", explica.
Ele diz, ainda, que as vendas de material escolar estão em escala crescente por conta do retorno às aulas, previsto para o início de fevereiro. Na primeira quinzena deste mês, o empresário estima um faturamento de 15% dos 40% totais geralmente vendidos em janeiro. "Nas primeiras semanas de janeiro nós tivemos uma procura acentuada por insumos escolares e, de lá para cá, só tem aumentado. Os produtos mais procurados pelos pais são caderno, borracha, lápis, canetas, papéis coloridos e cartolinas", acrescenta.
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