O Ceará registra, a cada ano, uma média de 2.400 novos casos de hanseníase. Somente em 2014, de acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), 1.595 pessoas adquiriram a doença. Embora ainda seja alto, este número já representa um redução de aproximadamente 40% em relação ao total de diagnósticos realizados há cerca de uma década. A enfermidade, que ainda vive tempos de preconceito e estigma, é curável, recebe tratamento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e o atendimento começa pelos postos de saúde da atenção básica.
O quadro da enfermidade no Ceará foi destaque na semana passada dentre as ações que marcaram o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, ocorrido ontem. Neste ano, o Ministério da Saúde lançou a campanha "Hanseníase: quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar", que alerta para a necessidade do diagnóstico precoce.
No ano passado, houve notificação de casos em 164 dos 184 municípios. A taxa de detecção da doença no Estado foi de 18,5 ocorrências para cada 100 mil habitantes. De acordo com a Sesa, esse coeficiente está em queda desde 2001, quando, a cada 100 mil pessoas, 34,7 descobriam ter hanseníase.
Nenhum comentário:
Postar um comentário