terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Cid quer 2012 como o ano do Interior

Próximo de finalizar os trabalhos do Governo do Estado em 2011 e com um ano de eleições municipais chegando, o governador Cid Gomes (PSB) já anuncia o que esperar para o Ceará em 2012: “Eu coloco como o maior desafio do Estado o desenvolvimento do Interior”, disse. A afirmação fora feita na manhã de ontem, quando o chefe do Executivo assinou ordens de serviço para obras de recuperação de rodovias estaduais.

Segundo ele, a iniciativa é o primeiro passo para alcançar estrutura, logística, conforto e condições de ir e vir pelos municípios cearenses. “O desafio é assegurar que não exista nenhum município no Ceará que seja fim de linha, que tenha, pelo menos, dois acessos asfálticos”, apontou o governador, durante pronunciamento para parlamentares, empresários, prefeitos, ex-prefeitos cearenses e imprensa, no Palácio da Abolição.

Ele aproveitou a cerimônia para convidar diversos representantes de prefeituras do Interior para assinar, como testemunhas, as ordens de serviço na malha asfáltica que cortará diversas cidades. Entre elas está Tarrafas, que hoje é fim de linha pelas vias cearenses, no limite do centro-sul cearense. “Agora vai deixar de ser, ligada a Assaré”, apontou Cid. Outro caso é Solonópole, que deverá ter construída via asfaltada até Quixelô.

“2012 será um ano absolutamente marcante para o estado do Ceará. (...) Não se promove desenvolvimento, não se oferece saúde, educação, oportunidade de renda sem boas estradas”, justificou Cid, que já sinalizou que pretende acordar financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para investimentos em municípios nas diversas regiões do Ceará.

O governador também assegurou que as obras do Cinturão das Águas deverão acelerar no ano que se avizinha, construindo um canal que transportará 40 mil litros de água por segundo do rio São Francisco para diversos municípios. “A recomendação às empresas é de que iniciemos as obras o mais rápido possível. O período chuvoso está chegando, mas muitos serviços podem ser executados”, disse.


fotne: jornal O Povo

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