sábado, 24 de dezembro de 2011

Dilma admite que 2011 foi difícil

A presidente Dilma Rousseff reconheceu, em discurso na TV veiculado na noite de ontem, que 2011 foi um ano difícil, mas que 2012 será de retomada do crescimento do País. Em um pronunciamento de dez minutos, a metade do tempo foi usada por Dilma para comentar a crise econômica internacional. Ela afirmou que o Brasil vai enfrentar os desafios externos para que não tenha maiores problemas e mencionou que as medidas adotadas pelo governo foram capazes de proteger o País das turbulências no exterior.

"Estamos conseguindo proteger nossa economia, nossos setores produtivos e, sobretudo, o emprego dos brasileiros", disse a presidente, citando a criação de mais de dois milhões de postos de trabalho neste ano. "Abriremos o ano com forte aumento do salário mínimo, com redução de impostos, com retomada do crescimento e aumento de investimento, mantendo a estabilidade fiscal", ressaltou.

Dilma citou ações do governo na área econômica, como o programa industrial Brasil Maior, a redução ou isenção de impostos para diversos setores, e instou a população a continuar consumindo e poupando e as empresas a manterem a produção.

"Ainda estou longe de me sentir satisfeita, mas tenho cada vez mais convicção de que podemos e vamos avançar muito mais", comentou. Ela usou o pronunciamento para fazer um balanço dos principais programas do governo na área social, como o Brasil Sem Miséria e projetos para portadores de deficiência.

No fim do discurso, Dilma Rousseff, citou o tema corrupção, que se tornou o assunto mais marcante de seu primeiro ano de governo, após a queda de seis ministros envolvidos em denúncias de irregularidades. "Teremos força também para continuar a luta incessante contra corrupção e qualquer tipo de desvio ou malfeito", disse.

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