“Jesus é o pão da vida”. Esse é o tema da arte
feita sob a areia das construções de Juazeiro do Norte pelo morador de rua
“Tauduê”, que tem atraído à atenção de quem passa pelo cruzamento das Ruas
Delmiro Gouveia com Pio X, bairro Salesiano.
O artista, como gosta de ser tratado, diz ser autodidata e revela que a pratica começou a “fluir naturalmente” enquanto criança. Hoje, com 49 anos, Tauduê mora nas ruas há nove e elege o álcool como principal vilão de sua vida. “Comecei a beber e fui perdendo tudo pouco a pouco. Tenho dois filhos, tinha esposa e uma família. Hoje moro na rua e não sei como vai ser o amanhã”.
Na arte, simples e atraente, Tauduê diz ter reencontrado “um pouco do sentido de viver”. Fadado ao estigma de ser um morador de rua, ele revela que a cada olhar atraído com suas imagens, “é como se voltasse a ser cidadão novamente”. “Quem não tem teto, não tem roupas limpas e come sentado no chão, é como se fosse um animal para sociedade, muitos passam e é como se a gente não tivesse ali, fosse um bicho, ou uma pedra”, acrescenta. Com nostalgia, ele conta todo saudoso a “maior arte de sua vida”: A imagem de Cristo ao lado de Madalena, nas areias da praia da ‘Cidade Maravilhosa’. “Tinha 13 metros de comprimento. Cristo e Madalena trocavam olhares, e os cariocas passavam, tiravam fotos comigo, com o desenho e me elogiavam”, diz o caririaçuense.
Sua principal fonte de renda advém da habilidade com a espátula. Mas confessa, “nem mesmo Dom que Deus me deu, foi capaz de me fazer forte, perdi para o álcool e hoje estou aqui, sem muita perspectiva”.
O artista, como gosta de ser tratado, diz ser autodidata e revela que a pratica começou a “fluir naturalmente” enquanto criança. Hoje, com 49 anos, Tauduê mora nas ruas há nove e elege o álcool como principal vilão de sua vida. “Comecei a beber e fui perdendo tudo pouco a pouco. Tenho dois filhos, tinha esposa e uma família. Hoje moro na rua e não sei como vai ser o amanhã”.
Na arte, simples e atraente, Tauduê diz ter reencontrado “um pouco do sentido de viver”. Fadado ao estigma de ser um morador de rua, ele revela que a cada olhar atraído com suas imagens, “é como se voltasse a ser cidadão novamente”. “Quem não tem teto, não tem roupas limpas e come sentado no chão, é como se fosse um animal para sociedade, muitos passam e é como se a gente não tivesse ali, fosse um bicho, ou uma pedra”, acrescenta. Com nostalgia, ele conta todo saudoso a “maior arte de sua vida”: A imagem de Cristo ao lado de Madalena, nas areias da praia da ‘Cidade Maravilhosa’. “Tinha 13 metros de comprimento. Cristo e Madalena trocavam olhares, e os cariocas passavam, tiravam fotos comigo, com o desenho e me elogiavam”, diz o caririaçuense.
Sua principal fonte de renda advém da habilidade com a espátula. Mas confessa, “nem mesmo Dom que Deus me deu, foi capaz de me fazer forte, perdi para o álcool e hoje estou aqui, sem muita perspectiva”.
Site Miséria
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