De acordo com Kléber Lavor, diretor de futebol do Guarani, a situação financeira do clube rubro-negro chegou ao ponto de não poder viajar para partida da sequência do Campeonato Cearense. A diretoria do Leão do Mercado cobra o apoio financeiro da administração municipal em regime de urgência, por meio de convênio que ainda não foi firmado.
“O mais triste é a gente ver a situação financeira do Guarani. O Guarani tá pagando pra jogar. Todo jogo tem que pagar cinco mil de arbitragem e o torcedor não vem a campo. Até agora o convênio com o município não foi feito, os patrocinadores são muito poucos e a situação financeira já tá apertando. Se esse convênio até a sexta-feira não for feito fica inviável até viajar para Fortaleza”, afirmou Lavor.
O dirigente reclama da tabela da competição com jogos um atrás do outro, o que acaba inibindo a presença do torcedor leonino nos compromissos em casa. Quando vai atuar longe de Juazeiro do Norte os gastos vão se somando. Nas últimas rodadas o Guarani desembolsou cerca de R$ 30 mil reais para três jogos, contra Ferroviário, Itapipoca e Quixadá.
Com tudo isso, Lavor afirmou que o clube não atenderá às exigências do técnico Maurílio Silva que solicitou a contratação de três jogadores: um zagueiro, um meia e um atacante. Ele revelou, ainda, que os jogadores estão com salários atrasados.
“Se nós não estamos podendo pagar nem os que tão que já está atrasado, como que vamos contratar? Para quem pagar? Por enquanto nem pensar, primeiramente pagar a folha que tá atrasada”.
Por fim, Lavor cobrou o apoio da torcida rubro-negra que tem média de apenas 550 torcedores por jogo para renda média de R$ 7.174,29. Ao todo, 3.851 torcedor estiveram nos jogos do Leão no Romeirão, totalizando R$ R$ 50.220,00 em renda.
“Para que se classificar se o torcedor não vem, não ajuda? Para que ir pro hexagonal? O Guarani não tem condição, está super inviável. Se até sexta-feira o convênio não for feito, dificilmente o Guarani vai viajar para Fortaleza em algum jogo. Eu não acredito que o Guarani só tenha 200, 300 torcedores. Acho que no dia que abrir os portões vêm os mesmos trezentos. Um time no G-4 com 300 torcedores fica difícil trabalhar dessa maneira”.
site Miséria
Nenhum comentário:
Postar um comentário