A conta no Twitter do Comando Militar dos Estados Unidos, que supervisiona as operações no Oriente Médio, foi invadida ontem por pessoas que se mostraram simpatizantes do grupo militante Estado Islâmico (EI), alvo de bombardeios norte-americanos.
Autoridades norte-americanas disseram que a conta no Twitter e no YouTube do Comando Central foram suspensas, depois de serem comprometidas. Duas autoridades da área de defesa do país, falando em condição de anonimato, afirmaram que a ação hacker era um constrangimento, mas não parecia ser uma ameaça à segurança. A Casa Branca disse que monitorava a extensão do incidente.
"Em nome de Alá, o Clemente, o Misericordioso, o cibercalifado continua sua ciberjihad", disse o Twitter do Comando Central depois de hackeado.
A conta tinha diversas mensagens dos hackers, incluindo uma para que os soldados norte-americanos se cuidassem. A conta no YouTube tinha dois vídeos que pareciam ter ligação com o EI.
Telefones, e-mails e endereços de mais de 3.000 generais americanos da ativa e da reserva - entre eles, membros do alto comando das Forças Armadas- foram vazados pelos hackers.
DN
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